Os nossos ancestrais ,homens primitivos, utilizavam para decorar as paredes de suas cavernas pinturas à mão. Os desenhos e símbolos, que até hoje servem para o estudo da evolução humana, além de registrar sua história, também tinham um caráter decorativo que, assim como o registro de sua presença na terra, até hoje nos acompanha.
O primeiro registro histórico, como elemento decorativo, ocorreu na China. Os primeiros papéis de parede foram produzidos à base de palha de arroz, evoluindo posteriormente para o pergaminho vegetal. À princípio, artesões decoravam com pinturas feitas à mão, desenvolvendo para carimbos de madeira decorativos, onde conseguiam imprimir os desenhos em sequência.
Nos séculos XVI e XVII a Europa passa ter mais contato com a China e o Papel de Parede passa a ser utilizado pelos europeus para, inicialmente, decorar parte das paredes em substituição as telas e tapeçarias. É nesta época que ele passa a ser utilizado como border decorativo, contornando portas e janelas.
Em 1630 aparece a primeira fábrica de Papel de Parede, o Papel-Toutisses (Papel Flocado) na cidade de Roven – França. Já 1634 a Inglaterra inicia a produção em Cambridge. Os primeiros papéis já impressos aparecem na França em 1638.
Os impressos e com relevos moldados em chapas de cobre são produzidos em 1700 na Alemanha. Em 1750 são impressos na inglaterra os primeiros papéis multicoloridos. Em 1770, instala-se em Paris uma fábrica de papéis pintados e flocados, com o sucesso alcançado pelo novo produto já em 1783 a indústria Manufatura Real empregava 400 artesãos. Em 1870 Juan Zuber instalou na cidade de Rixheim uma fábrica de Papéis de Parede que funcionou ativamente até 1939. Nesta unidade foram aperfeiçoadas as técnicas de impressão com corantes, mas o grande marco foi o lançamento do primeiro rolo com mais de 4 metros lineares de papel pronto para uso.
Aqui no Brasil, a introdução do Papel de Parede, se deu à forte imigração européia, já no final do século passado. Entretanto, o alto custo de importação destes produtos, sucedeu a diminuição da disseminação deste material de revestimento. Em 1960, devida a modernização em processos de produção, voltou-se a popularização de Papel de Parede como uma alternativa de decoração, ampliando-se consideravelmente a volta deste consumo aqui no Brasil.
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